Valores sem Cristo não passam de fachada.
Por que princípios sem Cristo não são suficientes para transformar nossas famílias?
Bom dia, povo de Deus!
O conteúdo de hoje vai ser desconfortável, então prepare-se.
Charlie Kirk não “está no céu” porque era um bom pai, ou porque defendia bons valores. Ele “está no céu” porque reconhecia Jesus como seu Senhor e Salvador.
E é sobre isso que precisamos falar: bons princípios e valores não são suficientes para que nossas famílias frutifiquem no mundo em que vivemos hoje.
A aparência de piedade que não salva
O mundo é especialista em vender “boas causas” que têm aparência de piedade, mas que negam a verdade do evangelho.
Muitos confundem “ser salvo” com “ser uma boa pessoa”. Acham que caridade, simpatia ou moral conservadora são a mesma coisa que estar em Cristo.
Mas a Bíblia é clara:
“Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo.” (Romanos 10:9)
Não é caridade. Não é ser bonzinho. Não é ter princípios “bonitinhos”.
É crer e confessar Jesus como Senhor.
O perigo de famílias com valores, mas sem Cristo
A família de Tyler Robson, assassino de Charlie Kirk, era conhecida por seus “valores tradicionais.” Mas como alguém criado em um lar conservador, com um pai ex-xerife, chega ao ponto de tirar a vida de outro homem?
A verdade é dura: valores sem relacionamento pessoal com Cristo não geram raízes profundas.
Quando esse jovem entrou na universidade, parecia ter convicções firmadas na videira verdadeira. Mas seu comportamento nos mostrou que algo mudou.
Um coração sem raízes verdadeiras em Cristo é facilmente levado por ideologias que hoje dominam os ambientes acadêmicos — agendas de identidade distorcidas, aborto, feminismo e tantas outras que parecem progresso, mas enganam e cegam a verdade.
“O propósito é que deixemos de ser como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas ou jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina, pela astúcia e pela esperteza de homens que induzem ao erro.” (Efésios 4:14)
Podemos perceber que este capítulo de Efésios traz um ensino sobre a unidade da Igreja e insere os ofícios ministeriais dentro deste contexto, mostrando que estes foram designados para que o corpo seja edificado e avance para a maturidade.
Interessante perceber que o “não ser jogado para cá e para lá por qualquer vento de doutrina” está associado com o corpo de Cristo, a Igreja.
Pesquisando, descobri que a família do atirador frequentava uma “igreja” mórmon, e eu sinceramente não encontrei fontes confiáveis na doutrina pregada nesta Igreja, mas independente disso saiba que:
Isso me fez lembrar também da série Adolescência da Netflix. Ali vemos uma família aparentemente “boa”, com valores sociais aceitáveis. Mas no fim, famílias apenas com princípios não sustentam nem formam as próximas gerações.
Valores não são suficientes para formar crianças e adolescentes firmes e mentalmente saudáveis. Isso porque o poder não está em bons costumes, conservadorismo ou tradições, mas em Jesus vivo e presente, e na comunhão com Ele e Seu corpo.
O que realmente sustenta uma família
As famílias de hoje não precisam apenas de valores “bonitinhos”, mas de raízes profundas em Cristo.
Precisamos ir além de frequentar um culto no domingo e tirar fotos em família no Natal. Precisamos realmente abrir nossos corações à comunhão com Cristo e Seu corpo.
Nós só seremos famílias fortes quando formos influenciados de forma primária pela Palavra, e não pelo mundo.
Porque:
A presença de Jesus é manifestada na unidade do Seu corpo.
O poder não está na família em si, mas em famílias conectadas à família de Jesus Cristo.
O lar não se compra, se cultiva — e só gera frutos duradouros em comunhão com Ele.
“Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e por estarem nele, que é o cabeça de todo poder e autoridade, vocês recebem a plenitude.”
(Colossenses 2:9-10)
Você não pode dizer que ama Jesus se não ama o irmão ao seu lado.
Não existe evangelho sem comunidade.
Não existe evangelho “em casa”.
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros — ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia.”
(Hebreus 10:25)
A influência começa no lar
A família é o primeiro lugar de formação dos filhos e a primeira plataforma de influência de uma geração.
Lar não é só “juntar escovas de dentes”. É cultivar um ambiente enraizado em Cristo.
Famílias enraizadas em Jesus geram congregações enraizadas na verdade.
E igrejas fortes formam uma sociedade transformada.
O lar é onde se aprende a ser discípulo.
O lar é nossa maior ferramenta de influência para as próximas gerações.
Uma pergunta para você
Quais convicções faltam em sua vida para que sua família reflita mais a Palavra do que o mundo?
Não se trata apenas do quanto você sabe da Bíblia, mas do quanto foi transformado por ela.
Porque só quem foi transformado pode transformar, com a mensagem transformadora de Jesus.
✨ Se este episódio falou com você, compartilhe com alguém da sua família.
📸 Tire um print, me marque no Instagram @iaslopes e convide amigos para se inscreverem aqui na Crente Também Pensa.
Tradições se perdem. Mas famílias enraizadas em Cristo permanecem.
Com fé e amor,
Ias.




Nossa! Por isso a gente vê tanto na bíblia infatizando a importância de cuidar da sua família para que ela não se perca. O que mais vejo hoje são jovens na igreja que vão por obrigação ou costume. E é aí que percebemos como é importante a família estimular e manter esse ambiente em Cristo.
Excelente!. Fato muito interessante è que a familia de Eli citada em 1 Samuel 2:12 fala:
“12 Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor;”
Então vemos um sacerdote, que ele negligenciou o ensino da palavra aos seu filhos. E bom o final da história de Eli nós já conhecemos…